sexta-feira, 20 de junho de 2008

Poesias assinadas sem pseudônimo nenhum, eu mesmo!!!

Jane Austen, conte minha história!

Eu te convido, vem.
Faz de mim como Elizabeth
Me dê um Darcy pra casar.
Fritswillian ou Mark, na Bridget.


Um dia levantei
E não olhei pra mim.
Peguei alguns conceitos
E jogeui no lixo.
Agora, sigo, mais feliz.
Sei que não sou dono do mundo.
Sei que não tenho o rei na barriga.
Nem mesmo o Rei no coração.
É Rei mesmo?


Às vezes me culpo pelo que penso.
Mas se penso já pensei!
E foda-se!

Luís Guilherme Lopes

Pequena antologia minha

Poesias minhas, assinadas pelo pseudônimo de: Pedro Alexandre Maurício.


Cale-se a minha alma!
Não grite por causa impossível,
Não se revire em mim.
Não me peça conselhos nem decisões.
Temos estado assim pra sempre.
Tremo só de olhar tais olhos castanhos
Olhos que não vejo muito
Queria vê-los mais
Mais e mais.
Até que de tanto olhá-los
Virassem só olhos.
Como deve ser.


Ah, Marinha.
Porque fostes tão cruel?
Me levou o que eu nunca tive.
Me tirou os olhos que nunca me olharam.
Me roubou o sorriso que nunca me foi dado.

Ah, Marinha.
Há tanto que te odeio.
Que te quero mal.
Que te culpo e te considero besta.
Mas de você tiro uma culpa
Que te dei e que você não tem.
Pois como pode ir embora
Aquele que nunca esteve?
Você só cumpriu mais uma de suas normas.
Eu é que sonhei de mais.

Mosca de padaria

Ó, mosquinha, que me ronda o sonho.
Olhe para mim e veja,
Note meu comportamento
Quando te vejo; raridade, mas te vejo.
Se é de padaria,
Bom seria, ser o creme ou o doce de leite,
Que teus sonhos rechearia.
Mosca, mosca de padaria.

Como me chamo?!
Lhe é engraçado, não é?
É que assim fica mais fácil pra você.


Se a vida fosse novela,
Eu seria um monte de bosta,
E isso seria bom de mais.

Pedro Alexandre Maurício

sábado, 14 de junho de 2008

Que caiam os tabus!


Cocô! Meleca! Chulé! Bafo! Cecê! Sexo! Frieira! Catarro! Perdigodos! Morte! Puxa, coisas inerentes à espécie humana e que são hostilizadas por nós mesmos. Fazemos cocô; fabricamos meleca; dependendo do tênis, ficamos com chulé; acordamos com minhoca na boca; se ficarmos alguns dias sem desodorante a axila arde; precisamos de sexo; às vezes rola frieira; vez ou outra, quando rimos escapa um catarrinho; se falamos rápido fazemos chuva; e, é claro, todos morreremos! Porque tanto “não me toque” para coisas tão comuns da vida humana? Paremos de criar tabus em cima das coisas onde não se deve havê-los! Que saco!